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quinta-feira, 9 de abril de 2020

Eu escrevo


Eu escrevo. Antes até mesmo de saber escrever. Talvez até antes de saber o real significado do que é escrever. É natural, intrínseco, algo tão meu como uma parte do meu corpo.

A escrita pra mim sempre foi terapêutica, catártica. Uma maneira de driblar a timidez, aquela incômoda característica minha que me impedia de fazer tantas coisas… a insegurança que fazia minha voz calar! Os anos a diluíram, hoje sou alguém diferente daquela menina que registrava - e engavetava - seus sentimentos nas linhas pautadas de um caderno ou de um arquivo .doc.

Mas ainda sim… a escrita! Ah, a escrita é meu dom natural, por mais pretensiosa que eu possa parecer agora. É o meu eu cru.

E por isso eu escrevo. Nesse exato momento o velho hábito de juntar letrinhas me ajuda a aliviar esse coração pesado, tão cheio de angústias e incertezas. Tão confuso e incerto do que está por vir, mas ao mesmo tempo tão pulsante de esperança que essa tempestade vai ter fim!

Vai passar. Tudo passa.

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